quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A noite estrelada



Há alguns anos atrás o "Seu Vandinho" foi abandonado pelos seus filhos num asilo em Minas Gerais, por motivos desconhecidos. Era um velho muito tristonho e de poucas palavras que todas as noites ia para o jardim escrever em seu caderno que trouxe com ele, por lá passava horas até o momento de se deitar. Todos as noites era assim, desde o dia em que aquele velho de aparência triste havia chegado. Todas as pessoas que trabalhavam naquele asilo, tentavam motivar "Seu Vandinho" a sorrir e a conversar, mais ele já não tinha mais vontade de nada, apenas de escrever todas as noites. De tanto escrever em seu caderno, assim que acabavam as folhas, todo mês ele deixava um bilhete em sua cama pedindo um novo caderno. Em uma bela noite estrelada," Seu Vandinho" no Jardim começou a sorrir e passou toda a noite e madrugada acordado observando as estrelas, foi a primeira vez em que as pessoas que ali estavam viram ele sorrir. Todos ficaram observando sem saber o que se passava na cabeça daquele velho. No outro dia, seu Vandinho deixou um novo bilhete em sua cama, pedinto uma tela, tintas e pincéis, pois nele havia despertado á vontade de pintar e não mais de escrever. A enfermeira que arrumava sua cama, então leu esse bilhete e sem entender o motivo dessa troca, entregou ele a diretora do asilo, que muito curiosa chamou o seu Vandinho para saber o que se passava,qual seria o motivo que o fez querer parar de escrever que desde então era o que mais gostava de fazer, para pintar. "Seu Vandinho" então pela segunda vez sorriu e logo começou a falar para surpresa dela, falou que não havia nada mais bonito, que um céu estrelado. Todos que no asilo trabalhavam ficaram eufóricos, por aquele velho conversar e expressar os seus sentimentos que nunca havia acontecido antes. Logo, a diretora do asilo comprou tudo o que ele havia pedido e lhe entregou nas mão, para que pudesse pintar o céu estrelado. A partir, desse dia "Seu Vandinho" parou de escrever e esperava no jardim a mais linda noite com céu estrelado, mais enfim esse dia chegou e ele logo começou a pintar, passou noite adentro pintando aquela tela e sorrindo,quando acabou "Seu Vandinho" quis logo mostrar a todos a sua pintura que se chamava "Céu estrelado" e disse para todos que havia descoberto a sua verdadeira vocação. O quadro do "Seu Vandinho" ficou tão bonito que a diretora levou para algumas pessoas verem e claro que todos gostaram e logo,todos começaram  a pedir ele para fazer novas telas. Assim "Seu Vandinho que estava muito feliz começou a pintar também o que tinha na sua imaginação, fazendo vários quadros, sendo assim não passava mais só as noites pintando e sim todo o dia e foi levando a vida assim fazendo o que mais gostava até o dia da sua morte.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Atividade 1


                                                          O Homen e o Trigal
       Alguns anos atrás em um vilarejo bem distante do Norte de Minas, havia um homem chamado Vicente.
     Vicente era um homem sozinho, perdeu sua família, não tinha contato com os parentes e nem amigos, não tinha muito com quem conversar. Sua vida era dedicada somente a plantação de trigo que herdou dos seus pais, lugar bonito, grande e vistoso. Era marcado no vilarejo pelos inúmeros corvos que o rodeavam. Não se viam corvos em mais lugar nenhum da cidade, os moradores os mantinham bem longe dali.
      Todos os dias no mesmo horário, Vicente andava pelos caminhos de terra que passava pelo trigal, e ficava lá, parado e observando o vento balançando as folhas de trigo, e parecia por um momento, que rodeado daqueles corvos que ele não estava sozinho.
     Um dia como outro qualquer, Vicente acordou com vozes na cabeça ,o chamando para dentro do trigal. Ele ficou o dia todo com aqueles pensamentos, ficou pensando se aquela vida vazia e solitária que ele tinha era o que queria para o todo sempre . Então ouviu novamente as vozes o chamando e sem olhar pra trás saiu andando calmamente para o meio do trigal e nunca mais ouviu falar naquele homem de vida vazia.
     Os moradores da cidade falam, que aquele trigal era mal assombrado, e que na verdade cada corvo daquele ,era uma alma perdida de tristeza que se passava por ali .

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Os trabalhos apresentados nesse blog, são elaborados por alunas da UFVJM.
Sálua Cardoso e Júlia Leal